sexta-feira, 29 de junho de 2018

No luto, a luta

                     Bruno Portinho: "Ei mãe" (Em homenagem a sua mãe que já fez a Páscoa)

"Na luto, a luta"
Tivemos a palestra sobre o luto, a morte, perdas,... Situações, em que, o ser humano enfrenta a cada dia em sua vida.  Há, portanto, uma fase do luto, em que, a cientista Elizabeth Kubler-Ross sistematizou:
- Negação que ainda não caiu a ficha. A pessoa não tem consciência do que está acontecendo em sua vida; mas que no momento preciso vai ter consciência.
- Ira: uma revolta que é expressada pela pessoa que pode culpar a Deus, as pessoas ao seu lado, alguma instituição,...
- Barganha (negociação): a pessoa começa a expressar: "Se eu sair desta condição vou mudar de vida",pagar alguma promessa a Deus, fazer uma corrente de oração,...
- Depressão: a tristeza que vem é bem natural.  Aqui a depressão não é patológica.  Ex.: Lembra quando você perdeu seu animal de estimação?
- Aceitação.  É o momente da superação diante do luto, em que, a pessoa coloca novos significados para vida.   Ex.  Uma amiga que perdeu a filha de 17 anos com câncer e agora faz trabalhos solidários com pessoas que sofrem com câncer.
Outras questões foram colocadas a respeito do tema: cuidados paliativos, bioética, EQM (experiência quase morte), história sobre a morte, contextos da morte no âmbito social, antropológico e psicológico,...

Agradeço a Deus por cada que participou da palestra e todos os colaboradores, em especial:
O grupo dos Psicólogos Católicos que é uma Associação de Católicos formados em Psicologia. Um dos objetivos desse grupo é favorecer a população o acesso desta grande ferramenta que é a Psicologia (Valor social ou gratuito).
O nosso músico Bruno Portinho que deu o seu testemunho a respeito de sua mãe que fez já Páscoa e que depois de três dias recebeu a inspiração de fazer uma linda música para ela: "Ei mãe"( https://youtu.be/3iNXKLfRz74 ).

 
ASSOCIAÇÃO DO PSICÓLOGOS CATÓLICOS DE NITERÓI
"No luto, a luta."

terça-feira, 26 de junho de 2018

Católico à favor do aborto?

“Vida sim,

Aborto não.”

Tem se levantado pessoas dizendo "Católicas com direito de decidir" (movimento feminista), mas que, não tem nada haver com o âmbito da Igreja Católica Romana liderada pelo papa Francisco.   

Temos os mandamentos de Deus que norteiam a nossa vida e um deles é o “não matar” (5° mandamento).  

E diante da nossa consciência que deve ser nos mandamentos de Deus e não numa consciência deturpada, relativista como se tem acentuado hoje na sociedade.   

A nossa liberdade deve está inteiramente ligada a vontade divina e como Ele mesmo disse: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8).  Nas paixões desordenadas (ira, revolta, rancor, egoísmo,...) nos transformamos em escravos que, até mesmo, nos tira a inteligência e do bom discernimento em nossas ações.   

“O homem pode, com efeito, obedecer à razão, perseguir o bem moral, dirigir-se pelo caminho reto até o fim.  Mas o homem pode também seguir uma direção totalmente oposta e, perseguindo enganosas ilusões de bens, perturbar a devida ordem e correr à sua voluntária perdição” (papa Leão XIII na carta Libertas praestantissimum).

O nosso papa Francisco tem vários discursos contra o aborto:

Exortação apostólica Evangelii Gaudium (213-214): “Infelizmente, o objeto de descarte não são apenas os alimentos ou bem supérfluos, mas muitas vezes os próprios seres humanos que acabam ‘descartados’ como se fossem ‘coisas desnecessárias.”

Discurso aos membros do corpo diplomático acreditado junto da Santa Sé (13/01/14): “Nos dias de hoje, para economia que se implantou no mundo, onde no centro se encontra o deus dinheiro e não a pessoa humana...E o que faz parte desta ordem é descartado.”

O discurso aos membros do Movimento para vida (11/04/2014): “O aborto acrescenta-se a dor e muitas mulheres, que agora trazem dentro de si profundas feridas físicas e espirituais (até mesmo psicológicas), depois de ter cedido às pressões de uma cultura secular que desvalorizou o dom de Deus a sexualidade e do direito à vida dos nascituros”

Carta apostólica Misericordia et Misera: “Deixemo-nos interpelar pelo Menino na Manjedoura, mas deixemo-nos interpelar também pelas crianças que, hoje, não são reclinadas num berço nem acariciadas pelo carinho duma mãe e dum pai… Deixemo-nos interpelar pelas crianças que não se deixam nascer, as que choram porque ninguém lhes sacia a fome, aquelas que na mão não tem brinquedos, mas armas.”

Caríssimos, possamos nos unir a vida de maneira plena, saudável e que possamos usar nossa inteligência para o bem e Bem maior que é Deus , para um olhar integral do ser humano: biopsicossocial e espiritual.  

Pe. Marcelo José

Assessor das Pastorais Sociais da Arquidiocese de Niterói.