segunda-feira, 28 de junho de 2021

filme LUCA

O desenho "LUCA" da Pixel (2021) mostra um  monstro marinho, pré-adolescente, bem curioso que quer conhecer a superfície. No início, ele é obediente à sua mãe, pois ela teme que os homens da superfície possam lhe fazer algum mal.  Luca (dublado por Rodrigo Cagia) conhece um novo e melhor amigo, Alberto Scorfano (dublado por Pedro Miranda), ao qual, vai conhecer o novo mundo.  Mas, a diversão começa a ser ameaçada, pois eles são monstros marinhos no meio dos humanos.

O filme LUCA traz alguns valores importantes na vida de um ser humano: a amizade, a coragem, o estudo, a família, o esporte, o divertimento, a criatividade, a boa saúde mental (Silêncio, Bruno!) e dentre outros pontos.  

A amizade é um ponto bem positivo do ser humano, principalmente, para uma criança e adolescente.  Uma amizade sadia impulsiona o outro a crescer, a desenvolver-se (no esporte, na competição sadia), a ser solidário (ajuda a pescar mais peixe), a ter criatividade (a moto Vespa), a estudar e a conhecer (ir para a escola e sair da ignorância) e ter bons modos na mesa como comer uma boa massa italiana.  "Quem encontrou um amigo, encontrou um tesouro" (Eclo 6).  

Quando nos relacionamos, nós influenciamos e, ao mesmo tempo, somos influenciados (Bronfenbrenner, 1979). No filme, Luca e Alberto são ajudados por Giulia e seu querido pai (pescador) e os dois jovenzinhos acabam ajudando na pesca do pai da Giulia, pois eles têm habilidades para isso.  Cada um possui uma forma de conhecimento que deve ser valorizado pelo outro.   

A tática do "Silêncio, Bruno!" nos ensina a lidar com os pensamentos derrotistas (pensamentos distorcidos de nossa mente). Possamos reparar que tipo de pensamento distorcido nos atrapalha em nosso desenvolvimento humano.  Vale a pena conhecer: as crenças nucleares distorcidas do desvalor, desamparo e desamor que nos tiram a paz.  

Por fim, o filme nos ajuda a superar toda e qualquer discriminação injusta do que seja diferente, ainda mais, no momento de adolescência, em que tudo "parece ser diferente e estranho".

Pe. Marcelo José, mestre em Psicologia Social e do Desenvolvimento Humano.

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