segunda-feira, 20 de maio de 2024

Resiliência comunitária: olhar solidário com o povo do Rio Grande do Sul - BRASIL

Resiliência comunitária e o olhar solidário com o povo do Rio Grande do Sul 
 
No Brasil, todos os anos, vivenciamos calamidades frequentes: Bumba - Niterói (2010), Petrópolis (RJ), Friburgo (RJ), Brumadinho - MG e dentre outros lugares. E com isso, gera-se muito medo à população, pois alguns acabam tendo perdas de pessoas, casas, móveis e imóveis (Yunes, 2015). Neste ano, veio a catástrofe no Rio Grande do Sul que impactou todo país e o mundo mediante a chuva forte: 155 de pessoas mortas, 806 feridas e 618.000 ficaram desabrigas e ainda, muitas mortes e resgates de animais. 

Um excelente processo para enfrentar esses momentos é a resiliência, pois acaba proporcionando um olhar positivo, transcendente e de espiritualidade nas adversidades. Há vários estudos sobre resiliência: individual, familiar, profissional e também, comunitário (Costa et al., 2024; Achkar & Yunes, 2020). 

O conceito de resiliência comunitária é entendido como uma “condição coletiva para superar desastres e situações de adversidade maciça e construir sobre elas” (Ojeda et al., 2007). Veja alguns pontos principais da resiliência comunitária: 

Solidariedade: adesão à causa ou empreendimento como ou dos outros, com o fim comum a todos;

honestidade estatal ou administrativo: refere-se à gestão  decente e transparente da “coisa pública”, porém vai mais longe que administração e burocracia limpas;

Identidade cultural: implica essa persistência na unidade, atravessando mudanças, circunstâncias diversas e adversas e cenários muito diferentes;

Humor social: o humor é uma estratégia de ajuste que contribui para uma aceitação madura da desgraça comum - distanciamento em relação ao problema - tomada de decisões para resolvê-lo;

Autoestima coletiva: refere-se à atitude e ao sentimento de orgulho em função onde se vive; 

Um dos pontos que se caracterizou neste momento trágico foi a solidariedade da população que foi ao encontro dos mais necessitados nessa enchente. 

Contudo, a empatia é um ponto importante na ação solidária, pois a pessoa se coloca no lugar do outro e se lança para ajudar. Várias foram a ajuda: colaboração em dinheiro, pessoas com barcos, jet ski, helicópteros, alimentos, água (precisam muito), roupas. E, ainda, precisam de nossa colaboração e solidariedade.

*O estudo sobre mistanásia (bioética) apresenta a negligência do governo ou instituições ou até mesmo pessoais com ações que deveriam ser feito bem antes, para que possa evitar alguns desastres, mortes.  No Japão, realizou-se um grande projeto de contenção, para mover inundações.  A ONU já apresentou projetos para os países realizarem obras de contenções mediante chuvas e outros fatores naturais que possam prejudicar a população.  Possamos ter obras públicas que possam gerar segurança à população brasileira. 

Pe. Marcelo José 
Mestre em Psicologia Social e do desenvolvimento humano 


Nenhum comentário:

Postar um comentário