quinta-feira, 7 de outubro de 2021

Esperançar sempre, mesmo que esteja difícil (Curt Richter)

(Livro: Curt Richter: uma vida no laboratório)

Em 1950, Curt Richter, um professor universitário, conduziu uma experiência assustadora com ratos para estudar quanto tempo eles sobreviviam antes de se afogar.
Primeiro ele pegou uma dúzia de ratos, colocou-os em frascos de vidro, encheu-os com água e observou como se afogavam.
Os jarros eram grandes para que eles não pudessem agarrar-se, ou pular fora.
Em média, eles paravam de resistir após cerca de 15 minutos.
Mas então Richter deu uma volta na sua experiência.
Logo antes de morrerem de cansaço, os pesquisadores tiravam os ratos dos frascos, secavam e deixavam-nos descansar alguns minutos antes de colocá-los novamente para uma segunda volta.
Quanto tempo você acha que os ratos duraram?
Mais 15 minutos? 10 minutos? 5?
Não, 60 horas.
Acredite, os ratos nadaram por 60 horas.
Os resultados mostraram que depois de “salvar” os ratos antes de se afogarem, fez com que estes nadassem aproximadamente 240 vezes mais quando os pesquisadores os colocava de volta no frasco.
Houve um rato que nadou por 81 horas.
A conclusão é que os ratos acreditaram que iriam ser resgatados, e por isso continuaram a nadar a um nível que previamente se achou impossível.
Essa história costuma ser explicada em psicologia positiva como exemplo da importância da “esperança e otimismo”.
Ela mostra que a maioria das pessoas pode fazer muito mais quando recebem ânimos ou estímulos, e desistir ou abandonar algo quando não têm esperança ou valor suficiente.

Portanto, tome cuidado com os jornais, notícias que acentuem informações negativas.  Aproveite o seu tempo e invista em noticiários que possam lhe trazer paz, tranquilidade, equilíbrio emocional e com isso, produzir elementos de resiliência em sua vida. Podemos superar juntos este momento de pandemia.  

Pe. Marcelo José 

terça-feira, 17 de agosto de 2021

Festa da Assunção na Praia da Luz

Missa e Louvor na Praia da Luz - São Gonçalo - RJ (15/08)
No dia da solenidade da Assunção de Nossa Senhora,  tivemos uma linda missa e louvor com a RCC - Vicariato São Gonçalo, na Igreja Histórica da Praia da Luz que foi construída em 1647, onde se  iníciou a cidade de São Gonçalo - Rio de Janeiro. 
A missa foi presidida pelo padre Marcelo José e teve o auxílio dos coroinhas de Nossa Senhora do Pilar (Luan e cia.) e dos MESC da Capela Rosa Mística  e Capela de Itaoca.  Tivemos um belíssimo louvor com a RCC do Vicariato S. Gonçalo (Joanilson, Fernanda e cia.) e em seguida,  uma bela apresentação sobre os títulos de Nossa Senhora (Ela é uma só, mas contém vários títulos), por meio das crianças e jovens de Itaoca.  No final, o padre fez o primeiro dia da Quaresma de S. Miguel (15/08 - 29/09) rezando a sua ladainha e a oração do papa Leão XIII pedindo a proteção do Príncipes dos Anjos para toda a comunidade. Agradeço a todos que cooperaram com essa obra: Pe. André Luís (Vigário Episcopal e coordenador da missão vicarial), Ir. Teresinha, Associação Pai Rico em Misericórdia (Jane, Sidney, Sheila e Milton), Pepe que nos emprestou o ônibus, Maxuel (irmão do padre Marcelo José que dirigiu o ônibus para nós), o casal: Sueli e Fernando e todas pessoas e as comunidades que auxiliaram nessa belíssima missão. 

"Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância" (Jo 10, 10).
"A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê" (Hebreus 11).  

Pe. Marcelo José M. da Costa
Arquidiocese de Niterói - Brasil. 

segunda-feira, 28 de junho de 2021

filme LUCA

O desenho "LUCA" da Pixel (2021) mostra um  monstro marinho, pré-adolescente, bem curioso que quer conhecer a superfície. No início, ele é obediente à sua mãe, pois ela teme que os homens da superfície possam lhe fazer algum mal.  Luca (dublado por Rodrigo Cagia) conhece um novo e melhor amigo, Alberto Scorfano (dublado por Pedro Miranda), ao qual, vai conhecer o novo mundo.  Mas, a diversão começa a ser ameaçada, pois eles são monstros marinhos no meio dos humanos.

O filme LUCA traz alguns valores importantes na vida de um ser humano: a amizade, a coragem, o estudo, a família, o esporte, o divertimento, a criatividade, a boa saúde mental (Silêncio, Bruno!) e dentre outros pontos.  

A amizade é um ponto bem positivo do ser humano, principalmente, para uma criança e adolescente.  Uma amizade sadia impulsiona o outro a crescer, a desenvolver-se (no esporte, na competição sadia), a ser solidário (ajuda a pescar mais peixe), a ter criatividade (a moto Vespa), a estudar e a conhecer (ir para a escola e sair da ignorância) e ter bons modos na mesa como comer uma boa massa italiana.  "Quem encontrou um amigo, encontrou um tesouro" (Eclo 6).  

Quando nos relacionamos, nós influenciamos e, ao mesmo tempo, somos influenciados (Bronfenbrenner, 1979). No filme, Luca e Alberto são ajudados por Giulia e seu querido pai (pescador) e os dois jovenzinhos acabam ajudando na pesca do pai da Giulia, pois eles têm habilidades para isso.  Cada um possui uma forma de conhecimento que deve ser valorizado pelo outro.   

A tática do "Silêncio, Bruno!" nos ensina a lidar com os pensamentos derrotistas (pensamentos distorcidos de nossa mente). Possamos reparar que tipo de pensamento distorcido nos atrapalha em nosso desenvolvimento humano.  Vale a pena conhecer: as crenças nucleares distorcidas do desvalor, desamparo e desamor que nos tiram a paz.  

Por fim, o filme nos ajuda a superar toda e qualquer discriminação injusta do que seja diferente, ainda mais, no momento de adolescência, em que tudo "parece ser diferente e estranho".

Pe. Marcelo José, mestre em Psicologia Social e do Desenvolvimento Humano.

sábado, 19 de junho de 2021

Processos do Luto mediante pandemia: fases do luto e tipos de luto.

*PROCESSOS DO LUTO MEDIANTE A PANDEMIA - TANATOLOGIA (Tipos de luto)*

Neste segundo dia, 20 de junho às 15h00, o Padre Marcelo José continua o tema TANATOLOGIA, agora com ênfase nos tipos de luto.

A Pastoral da Saúde Regional Leste 1 CNBB, durante os dias 13/06, 20/06, 27/06 e 04/07, está realizando através de seu canal no YouTube e página no Facebook a formação Processos do Luto Mediante a Pandemia, uma oportunidade de atualização formativa para os agentes da Pastoral da Saúde, assim como para toda a Igreja.

YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=urPkYpmilT0
Facebook: www.facebook.com/240146962728392/posts/4036842409725476/

sábado, 12 de junho de 2021

Dia dos namorados: amar por primeiro e depois ser mais feliz com o outro.

Dia dos namorados

Namorar (amar) a si mesmo, primeiro, ou seja, eu devo ser feliz, primeiro, para ser mais feliz com o outro. 

Curiosidades:

Em outros países como EUA e na Europa o dia dos namorados é no dia 14 de fevereiro (Dia de s. Valentim, o santo do amor).
Essa data, vem do século V na Itália, por causa do Imperador Cláudio II que baniu os casamentos por acreditar que os homens casados eram piores soldados que os solteiros.
São Valentim, por sua vez, não aceitou essa decisão do imperador, e com isso,  defendia que o casamento era plano de Deus e celebrava os casamentos escondido.
O Imperador ao descobrir tal delito o condenou a pena de morte no ano 270 d.C. Na prisão, s. Valentim se apaixona pela filha de um carcereiro. No dia da sentença, ele envia a carta de amor à moça assinando “do seu Valentim”.
Alguns séculos depois, o papa Gelásio instituiu o Dia de São Valentim como o dia dos namorados.
No Brasil, por causa da influência de santo Antônio (dia 13 de junho), o dia dos namorados foi colocado nas vésperas.

Lembre-se mais uma vez: namorarar a si mesmo, primeiro, e ser mais feliz com o outro.

segunda-feira, 12 de abril de 2021

Uma pequena ação que nos toca o coração

Missão na pequena comunidade do manguezal em Central - SG.

No dia da misericórdia de nosso Senhor Jesus, foi um momento de graça de tantas crianças que moram perto do manguezal.  Camila e Priscila tiveram a iniciativa de levar os bombons para as crianças e fomos.  

Percebiámos a alegria das crianças e também dos adultos querendo ganhar, também, uma caixa de bombom.   Ao sair dali conversávamos no carro sobre o ato realizado, pois a caridade maior foi para nós mesmo que vivemos com tantos benefícios na vida e ainda reclamamos.

Parei para refletir também, pois cada ação é uma nova reação em nós mesmos.  Pois, nas relações com as pessoas: modificacamos os outros e saímos modificados (Bioecologia do Desenvolvimento Humano de
Bronfrebenner, 1979).  E lendo um livro sobre ajuda perante o suicídio (Bautista & Correa, 1996) mostrava a seguinte mensagem: 

O Menino e a Estrela-do-Mar

"Era uma vez, um escritor, que morava numa praia tranquila, junto a uma colônia de pescadores. Todas as manhãs ele passeava à beira-mar, para se inspirar, e de tarde ficava em casa, a escrever.

Um dia, ao caminhar pela praia, ele viu um jovem que caminhava na praia que pegava as estrelas-do-mar que estavam na areia, uma por uma, e a mandá-las de volta ao oceano.

- Por que é que tu estás a fazer isso? - perguntou o escritor.

- Você não vê? - disse o jovem. - A maré está baixa e o Sol está a brilhar. Elas vão secar ao sol e morrer, se ficarem aqui na areia.

- Meu jovem, existem milhares de quilômetros de praia por esse mundo fora e centenas de milhares de estrelas-do-mar, espalhadas pelas praias. Que diferença faz? Tu atiras umas poucas de volta ao oceano, mas a maioria vai perecer de qualquer forma...

O jovem pegou numa estrela na areia, atirou-a de volta ao oceano, olhou para o escritor e disse:
- Para esta, eu fiz diferença.

Naquela noite, o escritor não conseguiu dormir nem sequer conseguiu escrever. De manhãzinha, foi para a praia, reuniu-se ao jovem e juntos começaram a atirar estrelas-do-mar de volta ao oceano."

Portanto, possamos fazer a nossa parte que nos toca, e assim, possamos tocar tantos corações que precisem  de nossa ajuda. 

"Estive com fome e me deste de comer, estive com sede e me deste de beber, estava nu e me vestistes,..." (Mateus 25).  São tantas as necessidades do ser humano, que além das necessidades básicas, possamos levar o amor, a amizade, o campanheirismo, a educação,  a fé,  a esperança,... 



Pe. Marcelo José 

Mestre em Psicologia Social e do Desenvolvimento Humano.