No dia da misericórdia de nosso Senhor Jesus, foi um momento de graça de tantas crianças que moram perto do manguezal. Camila e Priscila tiveram a iniciativa de levar os bombons para as crianças e fomos.
Percebiámos a alegria das crianças e também dos adultos querendo ganhar, também, uma caixa de bombom. Ao sair dali conversávamos no carro sobre o ato realizado, pois a caridade maior foi para nós mesmo que vivemos com tantos benefícios na vida e ainda reclamamos.
Parei para refletir também, pois cada ação é uma nova reação em nós mesmos. Pois, nas relações com as pessoas: modificacamos os outros e saímos modificados (Bioecologia do Desenvolvimento Humano de
Bronfrebenner, 1979). E lendo um livro sobre ajuda perante o suicídio (Bautista & Correa, 1996) mostrava a seguinte mensagem:
Bronfrebenner, 1979). E lendo um livro sobre ajuda perante o suicídio (Bautista & Correa, 1996) mostrava a seguinte mensagem:
O Menino e a Estrela-do-Mar
"Era uma vez, um escritor, que morava numa praia tranquila, junto a uma colônia de pescadores. Todas as manhãs ele passeava à beira-mar, para se inspirar, e de tarde ficava em casa, a escrever.
Um dia, ao caminhar pela praia, ele viu um jovem que caminhava na praia que pegava as estrelas-do-mar que estavam na areia, uma por uma, e a mandá-las de volta ao oceano.
- Por que é que tu estás a fazer isso? - perguntou o escritor.
- Você não vê? - disse o jovem. - A maré está baixa e o Sol está a brilhar. Elas vão secar ao sol e morrer, se ficarem aqui na areia.
- Meu jovem, existem milhares de quilômetros de praia por esse mundo fora e centenas de milhares de estrelas-do-mar, espalhadas pelas praias. Que diferença faz? Tu atiras umas poucas de volta ao oceano, mas a maioria vai perecer de qualquer forma...
O jovem pegou numa estrela na areia, atirou-a de volta ao oceano, olhou para o escritor e disse:
- Para esta, eu fiz diferença.
Naquela noite, o escritor não conseguiu dormir nem sequer conseguiu escrever. De manhãzinha, foi para a praia, reuniu-se ao jovem e juntos começaram a atirar estrelas-do-mar de volta ao oceano."
Portanto, possamos fazer a nossa parte que nos toca, e assim, possamos tocar tantos corações que precisem de nossa ajuda.
"Estive com fome e me deste de comer, estive com sede e me deste de beber, estava nu e me vestistes,..." (Mateus 25). São tantas as necessidades do ser humano, que além das necessidades básicas, possamos levar o amor, a amizade, o campanheirismo, a educação, a fé, a esperança,...
Pe. Marcelo José
Mestre em Psicologia Social e do Desenvolvimento Humano.