quinta-feira, 19 de setembro de 2024
A Igreja aponta os Frutos de Medjgorje na Bósnia
quinta-feira, 1 de agosto de 2024
A dor nos liberta do ser amador e assim, ser vencedor.
A DOR LIBERTA DO SER AMADOR PARA ASSIM, SER VENCEDOR.
A dor: fortalece ou paralisa?
Diante das dificuldades da vida, sofremos com as dores que marcam o nosso ser e seja ela: física, moral, psíquica, intelectual. Ela nos marca de fato, porém não é algo que determina o que somos, pois somos algo que transcende essas dores.
Quando sentimos dores é algo que aponta para a nossa capacidade de superação, de ressignificar o nosso ser mediantes as adversidades da vida e com isso, podemos superar, lutar, crescer e perceber os mecanismos de proteção que nos auxiliam em nosso desenvolvimento humano (Costa, Yunes & Achkar, 2020).
Na sagrada Escritura, vemos a passagem do oleiro com a argila que sofre pressão, para ser moldada, mas que não vai ser quebrada. A dor é um instrumento de transformação que faz amadurecer assim como a argila vai amadurecendo com o oleiro. Se estou com uma dor ofereça a Deus. Coloque para ele, mas não se deixe vencer por ela, pois você está com Deus e é capaz de superar. Tenha paciência!
“O autoconhecimento é o melhor exorcismo”.
São Francisco de Assis
O caminho do autoconhecimento é muito importante, para esse bom desenvolvimento. Basta lembrar das recomendações do grande sábio Sócrates: “Conheça-te a ti mesmo”. Conhecer a si mesmo e a nossa própria história de vida. Você lembra das situações que passou? As cicatrizes da vida? Foram histórias que você enfrentou ou está enfrentando, mas são lições de vida com profundidade. Desafios superados com o selo de qualidade de resiliência que nos apontam para novos horizontes. A dor, portanto, não é um título de nosso livro (mas este livro sim, para destacar a superação da dor), mas um capítulo que passou em nossa história (coloque isso para Deus sempre em sua oração diária).
“Creio que o sofrimento presente não tem proporção alguma para glória futura dos filhos de Deus” (Rom 8).
A dor é passageira e é preciso abandoná-la a cada dia em Deus:
“Eu entrego, Jesus, esta dor que me consome todo dia. Eu te peço pelo teu sangue derramado na Cruz. Venha Jesus transformar essa dor em oração: eu te entrego, Senhor aos pés de sua santa Cruz".
A dor e o sofrimento passam e vão retirando essa força desconhecida que me gerava muito medo. Pois parece que aqueles vivências vão retornar a cada momento quando me vem na mente…Não vão voltar! Já passou o pior e agora uma nova página virá da minha vida com boas histórias. Com isso, vou redefinindo a minha história com mais maturidade e calma (Viktor Frankl: logoterapia).
Quando vier a dor novamente em nosso ser apenas diga em seu interior: “De novo, você por aqui! Sei que você vai tomar um café e vai embora. Seja uma boa dona Florinda (Chaves), para oferecer um café e lembre-se: “é apenas uma visita, pois vai embora”. Cada experiência é única na dor e com isso, aproveite os bons frutos, para crescer, amadurecer e assim, seguir adiante a cada dia.
CUIDADO COM AS DISTORÇÕES
Recordei a história de um menino de 10 anos que estava com muita dor abdominal. Ele dizia para sua mãe que estava morrendo. A mãe por sua vez ficou angustiada pela fala do filho. No entanto, falei com ele que não estava morrendo, mas sim sentindo dores e para não ficar interpretando errado as coisas, mas apenas apresenta os fatos como eles acontecem: “Mãe, eu estou com muita dor que nunca senti na vida”.
Às vezes, somos como esse menino que interpreta mal as situações e que na vida não tem jeito, não tem uma saída (pensamentos distorcidos que nos atrapalham de ver realidade. A ajuda de um bom profissional nos auxilia muito nessas situações).
Portanto, a dor é um aspecto da vida, mas não é a vida em si. Ela pode ser superada na graça de Deus ou por meios da ciência ou até um simples passeio no campo que nos faz ver a vida por outros horizontes. A dor, no entanto, não nos define o que somos, mas sim, a nossa resposta em relação a ela que nos faz crescer e moldar anfemeramente o nosso ser.
Pe. Marcelo José M. da Costa
Mestre em Psicologia Social
segunda-feira, 8 de julho de 2024
Pray-pray: rezar de formar divertida
"Pray-Play" (rezar-jogar)
Aumente seu vocabulário em inglês com essas duas palavras que quase se parecem um pouco e a pronúncia é quase a mesma, porém com um diferença nas letras (L, R).
"Pray" vem nos lembrar de nossa oração em Deus, pois devemos conversar com Ele todo dia. Além disso, devemos ouvir sua voz na oração em silêncio (Dt 7,4), na sua Palavra revelada e também nos acontecimentos no dia a dia: missa, pastoral, família, estudos, trabalho,... (Mt 25; Salmo 150; Ef 6).
"Play" vem nos apontar que o descanso (lazer) é um dom de Deus (no 7° dia Deus descansou, para nos mostrar que não podemos estar obcecados pelo trabalho (é algo útil, importante, mas não se pode exagerar). Com o descanso, podemos: brincar, praticar esportes, fazer interpretações (teatro, poemas, dublagem), executar um projeto novo de vida (aperte o play para começar),...
Há também, várias iniciativas a respeito de jogos com os ensinamentos de Jesus: Pray-play, onde você pode encontrar:
- jogos de tabuleiro
- jogos de memória
- jogos de vídeo game
- jogos de perguntas
- jogos de cartão
- interpretação dos personagens bíblicos
- brincadeiras bíblicas
- executar várias ações com a Boa Nova.
Contudo, vamos realizar o "pray-play", para que o conhecimento em Deus possa ser bem dinâmico e nos provoque reflexões em nosso cotidiano.
Então, aperte o "play" e vamos "pray".
Pe. Marcelo José
Mestre em Psicologia Social e do Desenvolvimento Humano